segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tez


Cansou de escutar poemas de graça

De apurar detalhes sombrios

De beber

(Lânguida)

A derradeira cachaça

Pensou em perguntar aos próprios arrepios

Onde é mais frio:

Na Sibéria?

Ou na esperança de estio?

Ao invés disso

Lembrou que gestalt de bêbado

Além de não ter dono

É sem compromisso

E que o melhor bônus

É carregar

(Sem peso)

Um pouco de feitiço

Que leveza

Pode até não pôr mesa

Mas dá à pele

Um bocado de viço

3 comentários:

Rodrigo de Roure disse...

leveza não põe mesa, mas dá, sim, viço e beleza... seus poemas estão ótimos, piriquita. ;)

Marcella Tavares disse...

lindo!

Juju disse...

Você é foda, musa!
Adoro as prosas, mas estou amando os poemas!!!
Escreve um livro para eu te pedir um autógrafo?