sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Da série romanticuzinhos (parte 4)



Arrependimento é um pedaço de meta

Cercado de mágoa por todos os lados

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Da série romanticuzinhos (parte 3)



De todas as vitórias sem pódio

Quero que me apagues





sábado, 24 de novembro de 2012

Cinco tipos de email que já deviam vir apagados e seus respectivos comentários in english (ou flordelaranja também é cultura):



1) Informando que há  pessoas que você pode conhecer no twitter. (Really?)

2) Disponibilizando seis novas sugestões de painéis no pinterest. (Good for me!)

3) Perguntando se você quer encontrar amor. (Finally someone asked...)

4) Convidando pra conhecer o método de certa profissional das artes cênicas. (Jezz!)

5) Lembrando que cada um dos seus mil e novecentos amigos de todas redes socias das quais você faz parte estão querendo que você entre no Linkedin. (Don't...)


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Coalhada diferente (por Albano Paulo de Paiva) in memorian




Poliana, com seis aninhos, come o que der e vier
Por isso, a mamãe, com carinhos, consegue dela o que quer
Sua refeição primeira é um bom prato de coalhada
Que ela come, prazenteira, pois nunca reclama de nada

Mas um dia - coisa rara- a mamãe ficou surpresa
Poliana rejeitara a coalhada sobre a mesa
-O que há com você, mudando assim de repente?
Só pode ser uma coisa: com certeza está doente!

-Não, mamãe não tenho nada, estou pra lá de contente
Quero mesmo  é uma coalhada que seja feita de gente!
A mãe depressa retruca: filhinha, não goze de mim
Isso é uma coisa maluca, nunca vi coalhada assim!
-Mamãe, também achei graça, mas o titio não mente
Ele disse que a praça tava coalhada de gente.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

B.F.F. (pro Caneta, Lente e pincel)




Imagem: Pacha Urbano

Muito antes do surgimento da expressão ‘Best Friends Forever’, Mila e Josi, amigas de maternal, tinham essa coisa de contar tudo uma pra outra o tempo todo sem parar. Preocupados com a conta de telefone que só crescia, seus pais optaram por inscrevê-las nas mesmas atividades extracurriculares. Assim, fora história, geometria e alemão, as gurias compartilhavam aulas de hipismo, xadrez e ioga. Isso sem contar, naturalmente, com as viagens do grupo de escotismo nos finais de semana.

Aos dezessete, o grude das moças começou a preocupar. Afinal, em tantos cursos e atividades, nenhuma das duas tinha arrumado um namoradinho sequer, nem que fosse pra fazer presença nos bailes de debutante das primas mais novas. Muito pelo contrário. Quando tinham a oportunidade de levar um acompanhante, faziam questão de ir juntas, para dar aquele toque lesbian chic necessário a toda festa de família que se preza.

Long story short, passados uns anos, não dava mais pra negar o que era claro aos olhos. Além do mais, as moças já eram maiores de idade e não havia nada que as pudesse deter. Assim, as mães das meninas, mesmo sem paciência para as constantes piadinhas das amigas do clube, tiveram grande alívio com a saída do armário das filhas. Já os pais das garotas, esses tiveram apenas que evitar fazer sauna na companhia dos amigos reconhecidamente homofóbicos, em especial aqueles que aproveitavam o esfumaçado do ambiente para manjar a rola dos amigos reconhecidamente gays. Nessas horas é que a gente percebe como pros homens as coisas sempre parecem proporcionalmente mais fáceis.

Digressões à parte, tudo tinha meio que se ajeitado quando a menstruação de Josi atrasou. Ela, que sempre combina pulseira com colar, jura de pés juntos que não se esqueceu de tomar a pílula nenhum dia. Pra piorar a situação, estava grávida de um carinha com quem Mila tinha ficado logo após uma briga das duas, quando acampavam, num feriado de Páscoa. Foi mais ou menos assim: expulsa da barraca pela namorada na sexta-feira da paixão, Mila foi atrás de um colchonete para passar a noite e acabou ganhando de bônus um cobertor de orelha. Por um acidente de percurso, Josi flagrou os dois juntos e deu um ataque dos grandes. Desculpas aceitas e castigos aplicados, na Páscoa seguinte, mais precisamente no sábado de aleluia, Josi esbarra com o moço na praia, tomam uns drinques, ela pensa: ‘Se Mila provou, eu posso também’. Numa só tacada, os dois ficam grávidos e apaixonados.

Abandonada e sem chão, Mila precisou encontrar um meio para lidar com o fato de ter sido trocada por um cara. E o que era pior: por um reprodutor. Só dois meses depois da tragédia conseguiu ficar de pé, ligar o foda-se e passar a quinta, certa de que em algum lugar sua alma ia querer parar pra abastecer.

Pois sem tropeço (e mudança de endereço) ninguém faz estrada.

Nem tampouco anuncia novas temporadas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Leminskiando 6 (ou ócio criativo i love u)



Perguntinha pro Paulo

E pro Domenico também:

Trabalhar no feriado

Ainda vai nos levar além?

sábado, 17 de novembro de 2012

Da série romanticuzinhos (parte 2)



Deixa os incomodados que se acomodem.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Da série fetiche-iche (parte 6)



É conversando que a gente se estende.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Da série fetiche-iche (parte 5)



Pra mulher sem frescura

Tudo que arde cura

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Da série romanticuzinhos



De bem apaixonados o inferno está cheio.

domingo, 11 de novembro de 2012

Just saying (ou desce pro play que é mais jogo)



Freezing me out

Não vai fechar sua gestalt

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Da série fetiche-iche (parte 4)



Boquete é uma arte

Se engasgar (my friend)

Faz parte

sábado, 3 de novembro de 2012

Da série Fetiche-iche (parte 3)



Não importa quem se assuste

Vida não é embuste