domingo, 19 de dezembro de 2010

Para Cecília Meireles


Banho gelado no gato

Bigode de confiança

Língua afiada no trapo

Infiel de balança

Pra separar o arrojado

De quem vive de lembrança

A dica aqui é prática:

(-Vê se escuta, criança!)

Nas recompensas enormes

Que cabem feito luva

Ou bem se topa o brainstorm

Ou bem se abre o guarda-chuva


4 comentários:

Rodrigo de Roure disse...

ah, cada poema bom...! :D

Camila Fontenele disse...

Esse poema parece bossa-nova, gostei!

Anônimo disse...

Poly, esse me caiu como uma luva...
A-mei! Beijo, Ligita

Alexandre de Roure disse...

heheheh... Adorei !!!