domingo, 27 de novembro de 2011

Esperando Godot versão ‘fuck my face, it’s free’ (ou teatro do absurdo no blog dos outros é refresco)





Jorge e Jeniffer, que depois vocês vão ver quem são, conversam:

-O que não fazemos por uma boa foda?
-A pergunta tá errada.
-Como?
-O certo seria perguntar: que tipo de coisa a gente faz para garantir uma boa foda?
-Dá no mesmo, filha.
-Dá nada.
-No fundo, o importante, pruma pessoa como você, é dar.
-É dando que se reflete.
-Ah, isso é.
-Foda isso.
-É, foda.
-...
-...
-...
-...
-Onde se compra camisinha feminina?
-Alguém usa aquilo?
-Deve ter alguém que use.
-Você aprendeu a usar?
-Não.
-Conhece alguém que use?
-Não. Você conhece?
-Não.
-Nunca fomos assim tão bem relacionados...
-É, nunca...
-...
-...
-...
-...
-No Mundial a Stella Artois tá 1,99.
-Por isso te disse, quando você quis virar evangélica, que não dava pra aceitar Jesus nesses termos.
-Você tinha razão.
-E quando eu não tenho razão, filha?
-Aí você teria que me dar um tempo pra pensar na resposta.
-...
-...
-...
-...
-Pensou?
-Não, que horas são?
-Hora de parar com essa prosa antes que ela vire uma D.R.
-Mas D.R. é só pra quem tem relação, nós somos amigos.
-Será que existe D.R. após a morte?
-Não fala isso nem brincando, homem!
-Não me chama de homem que eu fico de pau duro.
-O pau é seu, não posso fazer nada se ele fica duro.
-Pode sim.
-Não começa.
-Posso então terminar?
-...
-...
-...
-...

FIM (SERÁ?)

PS: Em nome da sub-gerência, pedimos desculpas pela supressão da descrição dos personagens Jenifer e Jefferson, prometida no início desse post, mas, por questões estéticas, ela acabou caindo na edição. 

Um comentário:

Renata disse...

muito bom poli, veio todas as imagens da prosa na minha mente...fuck my mind