Jorge e Jeniffer, que depois
vocês vão ver quem são, conversam:
-O que não fazemos por uma boa
foda?
-A pergunta tá errada.
-Como?
-O certo seria perguntar: que
tipo de coisa a gente faz para garantir uma boa foda?
-Dá no mesmo, filha.
-Dá nada.
-No fundo, o importante, pruma
pessoa como você, é dar.
-É dando que se reflete.
-Ah, isso é.
-Foda isso.
-É, foda.
-...
-...
-...
-...
-Onde se compra camisinha
feminina?
-Alguém usa aquilo?
-Deve ter alguém que use.
-Você aprendeu a usar?
-Não.
-Conhece alguém que use?
-Não. Você conhece?
-Não.
-Nunca fomos assim tão bem
relacionados...
-É, nunca...
-...
-...
-...
-...
-No Mundial a Stella Artois tá
1,99.
-Por isso te disse, quando você
quis virar evangélica, que não dava pra aceitar Jesus nesses termos.
-Você tinha razão.
-E quando eu não tenho razão,
filha?
-Aí você teria que me dar um
tempo pra pensar na resposta.
-...
-...
-...
-...
-Pensou?
-Não, que horas são?
-Hora de parar com essa prosa
antes que ela vire uma D.R.
-Mas D.R. é só pra quem tem
relação, nós somos amigos.
-Será que existe D.R. após a
morte?
-Não fala isso nem brincando,
homem!
-Não me chama de homem que eu
fico de pau duro.
-O pau é seu, não posso fazer
nada se ele fica duro.
-Pode sim.
-Não começa.
-Posso então terminar?
-...
-...
-...
-...
FIM (SERÁ?)
PS: Em nome da sub-gerência,
pedimos desculpas pela supressão da descrição dos personagens Jenifer e
Jefferson, prometida no início desse post, mas, por questões estéticas, ela acabou
caindo na edição.
Um comentário:
muito bom poli, veio todas as imagens da prosa na minha mente...fuck my mind
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