Ele disse que escreveu a primeira linha e nada mais.
Disse também que o futuro estava sendo feito e que o passado não cabia na garganta.
Tinha autoridade pra afirmar que no final um bom chá de camomila tudo resolveria.
Já ela, carregada de hipóteses e parábolas, estava pra lá da nonagésima frase.
Tomando vinho tinto barato como quem saboreia voz rascante de atiçar pescoço branco saudoso.
Na linha de frente, jaz o arrepio.
9 comentários:
rapaz, tem gente que sabe escrever bem, quero dizer, escolher cada palavra.
abraço, Paiva
"quase um haicai", diz ela.
de que adiantam dezenas d elinhas, se o que precisamos dizer não precisa de palavras?, digo eu.
tem vezes que faltam palavras, tem vezes que sobram, tem vezes que as palavras não saem. calam.
não sei, algumas nem precisam ser ditas. mas as que não são ditas quando necessárias, sim... essas arrepiam.
estás poética, gatona!!! adorei.
avis poli!
esse foi curtinho & belíssimo...
Poliana,
ando procurando o seu "muito além do chuveiro", me contaram sobre ele e pelo que entendi tem a ver com um projeto pessoal.
gostaria de saber onde achar ou se você poderia disponibilizar.
podemos nos falar por e-mail se você preferir [eu prefiro].
meu nome é Diana e meu mail é dianabenchimol@gmail.com
uma beijoca
Gostei, Poli. Ótimo texto. E é bem a cara da gente se afundar em vinho barato, hehe.
Beijoca,
ps: barato mesmo tava na Argentina, fióta, até vinho rosé eu tomei, pra dar uma variadinha. rs.
e depois do arrepio virá a raiva, que passará e dará lugar a uma saudade doída. e assim é, sempre é.
poli, sempre se superando.
amei esse seu curtinho básico, babe
olá Poliana,
Eu tb fiz parte de algumas cenas do documentário "Muito além do chuveiro". Vc fez as tomadas de cena durante um concurso do qual participei, no shoping barra squere, assim como conversamos no Videoke do Lobão, no Boy Bar, em 2006. Gostaria de entrar em contato com vc. Deixo aqui o meu e-mail: contatocrisamorim@terra.com.br.
Um abraço e espero sua breve resposta,
CRIS AMORIM
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