O Céu não era de Suely nem de brigadeiro
A Lua não era nova e nem tampouco transbordava de cheia
O Sol, que já não estava muito a fim de brilhar mais nenhuma vez, aproveitou para burocraticamente adiar a volta aos palcos
Por mais incrível que pareça, nem é por isso que o mar de seus olhos, cansado de tanta tsunami, ainda não perdeu o medo da ressaca
Na dúvida, achou melhor esperar que inventem um engov para almas dormentes
7 comentários:
Prosa em versos.
Não é pra todo mundo.
abraço, paiva
Sexta à noite engov cai bem... preciso de um para alma tb. A minha anda muito escovada.
se eu tivesse triste hoje, tinha chorado.
marejei.
vc tá foda, nega. ai que bom que é minha amiga!
Muito bacana o estilo, moça! Você conhece o blog do Mané Sagaz? Acho que é blogspot. Ele curte micros assim também.
Você arrasou. Adorei!
Besos,
engraçado isso... senti por um momento que fugias ao estilo q te é peculiar.
E foi aí que, numa frase final e certeira, dissestes que és tu a autora.
"engov para almas dormentes"
vc é designer de interiores humanos!
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