Nessa estranha modernidade, desumana, como diz você tão bem, fica sempre a sensação de que todos falam. Mas, alguém escuta? Sua escrita é linda! Parabéns.
Eu tava vendo aquele filme "Ele não está tão afim de você." E tem um cena da Drew (queria ser amiga dela) com a Scarlet no mercado e ela fala que tem myspace, facebook e etc, e que só se relaciona com os caras por ali, e que na verdade ela tem 7 tecnologias diferentes pra ser dispensada, que ela tem que checar e rechecar todos os espaços todo o dia e que ela sente falta de ter um telefone fixo com uma secretaria eletrônica e que apesar de tudo isso ele continua se sentindo sozinha.
Pensava como vc, também. Hoje, sou menos radical. Não é como cara a cara, mas tem seu valor. Sabe, tenho algumas amigas conhecidas através do blog. Uma, de SP, veio pra minha casa num final de semana, sem nunca ter me visto. Só me conhecia virtualmente - nem por câmera. Temos contato quase diário. Outra, já me convidou até para ir a uma festa de família. Ou seja, pelo menos, aqui pode servir de ponte, ou porta pra chegar no olho no olho.
Sobre a falta de humanidade, posso até concordar, afinal, o humano é corpo físico também, não é?
pois é... ando revoltada com isso e desenvolvi uma preguiça para responder emails quilométricos, ficar no msn, gtalk, skype, etc. tenho preferido os encontros presenciais.
só abro exceção para amigos e familiares que moram a mais de 400km de distância.
Adorei esse seu blogue. Cada texto mais certeiro que o outro. Esse então...Como é triste e real a falsa sensação de uma extensa rede virtual de contatos.
14 comentários:
Nessa estranha modernidade, desumana, como diz você tão bem, fica sempre a sensação de que todos falam. Mas, alguém escuta?
Sua escrita é linda! Parabéns.
jah diria aquela comunidade do orkut: "sou mais legal virtualmente".
Eu tava vendo aquele filme "Ele não está tão afim de você."
E tem um cena da Drew (queria ser amiga dela) com a Scarlet no mercado e ela fala que tem myspace, facebook e etc, e que só se relaciona com os caras por ali, e que na verdade ela tem 7 tecnologias diferentes pra ser dispensada, que ela tem que checar e rechecar todos os espaços todo o dia e que ela sente falta de ter um telefone fixo com uma secretaria eletrônica e que apesar de tudo isso ele continua se sentindo sozinha.
putz. entendeu tudo
Perfeita a conjugação do "verbo" Agora, ao invés da batida solidão a dois, vivemos a solidão a mil...
E a solidão é tanta que a gente debate ela onde? Justamente nos frios espaços da web, como esta casa de tão boa escrita.
Parabéns.
Escrevi sobre isso também. Se quiser ler, segue o link abaixo. E pensar que o filme "Denise está chamando" já previa isso tudo em 1995...
http://www.marianavalle.com/2009/07/casal-moderno-conto.html
ótimo texto!!!!
é bem isso... muita frieza, né??
prefiro o velho "olho no olho".
Pensava como vc, também. Hoje, sou menos radical. Não é como cara a cara, mas tem seu valor. Sabe, tenho algumas amigas conhecidas através do blog. Uma, de SP, veio pra minha casa num final de semana, sem nunca ter me visto. Só me conhecia virtualmente - nem por câmera. Temos contato quase diário. Outra, já me convidou até para ir a uma festa de família. Ou seja, pelo menos, aqui pode servir de ponte, ou porta pra chegar no olho no olho.
Sobre a falta de humanidade, posso até concordar, afinal, o humano é corpo físico também, não é?
Um beijo.
pois é... ando revoltada com isso e desenvolvi uma preguiça para responder emails quilométricos, ficar no msn, gtalk, skype, etc. tenho preferido os encontros presenciais.
só abro exceção para amigos e familiares que moram a mais de 400km de distância.
parece música de zeca baleiro.
manda pra ele, que ele grava. é sério, paiva.
abraço
essa realmente foi muito boa!
Hahahah, sensacional! Pena que é assim mesmo.
Nossa!
adorei ;)
Gente!!!
Adorei esse seu blogue. Cada texto mais certeiro que o outro. Esse então...Como é triste e real a falsa sensação de uma extensa rede virtual de contatos.
Maravilha!
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